Primeira Geração (1945-1955): Válvulas e Painéis de Conectores

Primeira Geração de Sistemas Operacionais

Depois dos esforços mal-sucedidos de Babbage, pouco progresso foi feito na construção de computadores digitais até a II Guerra Mundial. Em meados da década de 40, Howard Aiken, da Universidade de Harvard, John von Neumann, do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, J. Presper Eckert e John Mauchley, da Universidade da Pensilvânia, e Konrad Zuse, na Alemanha, entre outros, tiveram êxito na construção de máquinas de calcular.

As primeiras delas usavam relés mecânicos, mas eram muito lentas, com tempos de ciclo medidos em segundos. Posteriormente, os relés foram substituídos por válvulas a vácuo. Essas máquinas eram enormes, ocupavam salas inteiras com dezenas de milhares de válvulas, mas ainda eram milhões de vezes mais lentas do que os computadores pessoais mais baratos de hoje.

Naqueles tempos, um único grupo de pessoas projetava, construía, programava, operava e mantinha cada máquina. Toda a programação era feita em linguagem de máquina pura, frequentemente interligando fios através de painéis de conectores para controlar as funções básicas da máquina. As linguagens de programação não existiam (nem mesmo a linguagem assembly). Ninguém tinha ouvido falar de sistemas operacionais. O modo de operação normal era o programador reservar um período de tempo em uma folha de reserva afixada na parede, depois descer à sala da máquina, inserir seu painel de conectores no computador e passar as próximas horas esperando que nenhuma das quase 20.000 válvulas queimasse durante a execução. Praticamente todos os problemas resolvidos eram cálculos numéricos simples, como a geração de tabelas de senos, co-senos e logaritmos.

No início da década de 50, a rotina havia melhorado um pouco, com a introdução dos cartões perfurados. Agora era possível, em vez de usar painéis de conectores, escrever programas em cartões de papel e lê-los; fora isso, o procedimento era o mesmo.

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